Os transportadores de combustíveis e de derivados de petróleo reivindicam do governo do estado a redução do ICMS de 15% para 12%. Governo diz que aumento de preços é reflexo de política da Petrobras.

Os postos de combustíveis de Barbacena ficaram cheios na tarde desta sexta-feira (26). Diante da possibilidade de desabastecimento, motoristas fizeram filas após anúncio de greve dos transportadores de combustíveis e de derivados de petróleo de Minas Gerais. O G1 entrou em contato com alguns postos das duas cidades, mas até a publicação da reportagem em nenhum deles havia sido registrado desabastecimento de combustíveis. O Minaspetro, sindicato que representa os cerca de 4,5 mil postos de combustíveis do estado, afirmou que o abastecimento pode ser prejudicado caso seja mantida a greve dos transportadores de combustíveis e de derivados de petróleo de Minas Gerais.
Reivindicações dos grevistas
De acordo com o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do estado (Sindtanque), a categoria, conhecida como "tanqueiros", reivindica do governo a redução do ICMS de 15 % para 12 % sobre o diesel. "O descaso, a falta de sensibilidade do governo estadual para com o setor e o aumento no preço do combustível é inadmissível. Por isso, a paralisação é inevitável. A luta pela redução do ICMS do diesel em Minas Gerais completou uma década, e no atual governo não houve nenhum avanço nas negociações", disse o presidente do Sindtanque, Irani da Silva Gomes. A greve foi decidida após carreata feita nesta quinta-feira (25) pela categoria. Cerca de 100 caminhões saíram de Betim e seguiram até a Cidade Administrativa em Belo Horizonte.